quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Ecoturismo em Bonito

O ecoturismo é baseado na necessidade do homem ter contato com o meio natural, retornando à natureza, podendo realizar atividades ao ar livre, desligando-se do stress, e vivenciando aventuras que ele não poderia realizar, se estivesse no meio urbano. Bonito, cidade localizada no Mato Grosso do Sul, é uma região belíssima, que tem como atividade o ecoturismo. Há vários atrativos, como grutas, cavernas, e lagos de água cristalina, que ao longo dos anos têm sido moldados pela própria natureza.

Como se sabe, há algumas décadas o homem considerava a natureza como algo no qual ele não estava inserido, por viver no meio urbano. Tinha consciência apenas de que deveria preservá-la. Anos depois, o homem percebeu que o conceito deveria ser mais profundo, pois reconheceu que ele fazia parte dessa natureza, e por isso deveria conservá-la. Quando Bonito surgiu como destino turístico voltado para o ecoturismo, já existia evidenciada a preocupação do homem em preservar e conservar o meio ambiente. Assim, existem várias atividades voltadas para o ecoturismo, as quais exibem um plano que visa minimizar os impactos ambientais.

A atividade turística precisa de um planejamento estratégico, sendo importante segmentar e controlar o número de visitantes, de forma que mantenha conservado o meio onde ela é realizada. Existe também a necessidade de guias que conheçam a localidade, e tenham sempre algo a acrescentar ao visitante. Em Bonito há acompanhamento de guias nas diversas atividades que são realizadas, além disso, também foi estipulado um limite diário de visitas. Atividades como um mergulho no rio são realizadas preocupando-se em não tocar o solo, para que as águas não se tornem turvas. Foram construídas plataformas ao longo dos rios para que, quem pratica essa atividade, e se cansa no caminho, possa descansar, sem tocar o chão, e são oferecidas aos visitantes roupas especificas para mergulho. As trilhas foram feitas delimitando a área onde o turista pode ir, para não degradar o ambiente. Há lixeiras e placas informativas.  Dessa forma, o impacto causado é mínimo.

Outro dado importante é a geração de divisas que o turismo deve trazer para a comunidade local, e não só para um ou outro empreendedor. A atividade turística em Bonito se desenvolveu de forma que tanto empreendedores, guias, agencias e Prefeitura sejam beneficiados pela geração de divisas. Existe um voucher que é obrigatorio ao turista, e deve ser entregado a uma agencia. Assim, um guia acompanhará esse visitante.

O local é lindo, repleto de belezas naturais, que começaram a ser moldadas há 600 milhões de anos, através do subsolo de rocha calcária, pura e solúvel em água. Existem mais de trinta atrativos no local, como passeios de bote, de cavalo, trilhas, esportes de aventura, entradas em grutas, cavernas, jardins aquáticos e cachoeiras. Há varias espécies de peixes na região, como dourados, piraputangas, pintados e lambaris.


 

A importância do Cerimonial e Etiqueta

O Cerimonial e a Etiqueta são ferramentas fundamentais nos dias de hoje. Eles servem como linguagem de comunicação especifica. Não utilizam palavras, mas atitudes orientadas por um conjunto de regras e normas protocolares, frente a um mundo globalizado. Entre as finalidades do Cerimonial e da Etiqueta está a de se evitar gafes e crises de insegurança. O Cerimonial é universal e imprescindível no relacionamento entre povos.
           
 Na historia do surgimento do Cerimonial, considera-se a China como a primeira nação a valorizar a sua utilização, aproximadamente no século XII a.C. Além dos chineses, os egípcios realizavam cerimônias diariamente, cumprindo procedimentos obrigatórios na sua cultura, e no ato da cerimônia, destacavam os soberanos. Grécia e Roma ajudaram na valorização do cerimonial, contribuindo através de seus costumes. A Igreja Católica também teve um papel importante nessa história, devido a procedimentos e regras de conduta obedecidos por várias nações, quando da visita papal. As cerimônias gregas e romanas atravessaram o tempo, influenciando o ocidente, nos aspectos jurídico e social.
           
O Cerimonial é responsável por organizar e planejar, seguindo um roteiro e normas de conduta. Ele cuida das precedências das autoridades, dos trajes, do menu, da decoração e escolha do local do evento, da elaboração e envio da lista de convidados, da recepção das autoridades, convidados e anfitriões, alem de auxiliar o mestre de cerimônias. No Brasil, para a realização de uma cerimônia, devem ser observadas as normas de Cerimonial Público da República Federativa do Brasil e Ordem Geral de Precedência imposta pelo Decreto N° 70274, de 09 de março de 1972, que consagram os usos e costumes internacionais vigentes e aceitos sobre o assunto.

O que fazer em BH?

Muitos belo-horizontinos reclamam que em Belo Horizonte e no seu entorno nao há atrativos turísticos, nem bons eventos, shows, ou bons lugares para passear. Há aqueles que dizem ainda que passam as noites em casa por falta de opção de lugar para sair e se divertirem. Quando chegam os feriados prolongados, preferem viajar, a descobrirem os tesouros da grande BH. Infelizmente, essa cultura é transmitida entre as pessoas, que por fim (ou por falta do hábito de se informarem), acreditam que BH é uma cidade onde o lazer, a diversão, e o turismo não existem. A bem da verdade, Belo Horizonte e seu entorno dispõem de vários atrativos turísticos e opções de passeio. A grande questão é que os moradores não valorizam devidamente esses atrativos.

Esse hábito precisa ser mudado. A capital mineira deve ter visibilidade e ser valorizada pelas pessoas que residem nela. É necessário que os habitantes vivenciem os locais de lazer, cultura, entretenimento da grande capital, para que permaneçam aqui nos finais de semana e feriados, contribuindo com a movimentação da economia local. Existem ótimos locais para se visitar, como o Mercado Central, o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, Parque Municipal, Feira Hippie, Serra da Piedade, Parque das Mangabeiras, os muitos museus como o de Artes e Ofícios e Inhotim, a Serra do Cipó, as cidades históricas, os bares e butecos, que inclusive fizeram Belo Horizonte conhecida internacionalmente como a capital dos bares. Também existem vários eventos gastronômicos e culturais, como o Comida de Buteco, Festival Internacional de Teatro, Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, e os vários shows internacionais que têm finalmente passado por aqui. Enfim, o que não falta são opções de locais para curtir...












Inhotim

Um museu a céu aberto repleto de um grande acervo de obras de arte, distribuídas por um belo jardim botânico, em uma área de 97 hectares. Assim é Inhotim, localizado no município de Brumadinho, em Minas Gerais.

O local abriga mais de 500 obras de arte contemporânea de renomados artistas nacionais e internacionais. As obras podem ser vistas em galerias temporárias ou permanentes. O museu proporciona aos artistas realizarem grandes obras em seu extenso parque, fato que o diferencia de outros museus.

No Jardim Botânico de Inhotim podem ser encontradas espécies vegetais raras, cinco lagos e reserva de mata preservada. Há diversas coleções botânicas, destacando-se a de Aráceas, orquídeas da espécie Vanda, e uma das maiores coleções de palmeiras do mundo. O paisagismo inicialmente foi influenciado por Burle Marx. Atualmente os projetos botânicos e paisagísticos são desenvolvidos em parceria com órgãos governamentais e privados. O Instituto Inhotim, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, desenvolve pesquisas na área ambiental.

Em Inhotim existem projetos voltados para o desenvolvimento socioeconômico de Brumadinho e região, os quais mobilizam crianças, jovens e adultos. Têm sido estabelecidas parcerias com empresários da região a fim de incrementar e estimular a economia local. Também existem diversos projetos desenvolvidos em parceria com o poder público.

Para a entrada o valor cobrado é de R$ 16,00. Há várias opções de locais a se visitar, podendo o visitante escolher o que deseja conhecer, qual percurso quer fazer. Não existem roteiros pré-definidos, e as possibilidades de trajetos são múltiplas.

Inhotim é um ótimo local para ser visitado. Disponibiliza aos visitantes uma ótima estrutura, com banheiros limpos, segurança, estacionamento, bons restaurantes, vários serviços que facilitam a visitação e permitem a inclusão de pessoas com necessidades especiais. O museu está inserido em um terreno imenso, onde aos poucos são incorporadas novas galerias e novos acervos. É um local de extremo valor não só para quem deseja observar as obras expostas, como também para aqueles que querem estar em contato com a natureza.












Praça do Papa

A Praça Israel Pinheiro, popularmente conhecida como Praça do Papa, está localizada no bairro Mangabeiras, zona sul de Belo Horizonte, a 1100 metros de altitude. A praça é um mirante, que proporciona aos visitantes as melhores vistas da cidade.

O nome “Praça do Papa” foi empregado após o Papa João Paulo II haver celebrado uma missa campal no local, com o intuito de abençoar a cidade, quando a visitou na década de 80. Em homenagem a essa visita, na área central da praça foi erguido um monumento de ferro: uma cruz. 



A Praça do Papa atualmente é palco de vários eventos religiosos, atrações culturais e shows musicais. Ao seu redor se encontra a Serra do Curral, um dos símbolos oficiais de Belo Horizonte.

Parque Municipal de BH: História, cultura, descanso e lazer no centro de BH

O Parque Municipal de Belo Horizonte é uma ampla área verde no centro da cidade, e atualmente abriga uma área de 182 mil m², onde pode ser encontrada uma diversificada flora e fauna, além de pistas de cooper, brinquedos para crianças, orquidário, diversas nascentes, áreas para descanso, e o Teatro Francisco Nunes. O parque também é palco de várias manifestações culturais, como concertos, shows, etc.

Ele foi inaugurado em 1897, antes mesmo da própria capital de mineira. Antes de ser implantado, havia uma chácara no local, que serviu de moradia para o arquiteto paisagista francês, Paul Villon (responsável por projetar o parque), e para o engenheiro encarregado de construir a nova capital mineira, Aarão Reis. Posteriormente, por volta de 1924, o então governador do Estado, Olegário Maciel, também decidiu residir no Parque Municipal até o final de sua gestão.

Originalmente o Parque Municipal detinha uma área de 555   mil m², no entanto, ao longo dos anos perdeu boa parte de sua área para diversas construções no seu entorno, como a Faculdade de Medicina da UFMG, o Palácio das Artes, a Fundação Hemominas, e o Hospital Semper. No século XX, o Parque se tornou referência para a realização de eventos em BH.

Muitas pessoas consideram o Parque Municipal como um pulmão da grande Belo Horizonte. Em meio a tanto movimento, poluição e barulho dos veículos no centro da cidade, entrar no parque significa poder usufruir de um local verde, tranquilo e sossegado, bem no centro de BH.


Mercado Central de BH: um mosaico de cores, cheiros e sabores.

O Mercado Central de Belo Horizonte foi inaugurado em setembro de 1929. Sua construção aconteceu quando o então Prefeito Cristiano Machado percebeu a necessidade de reunir em um só local, produtos para abastecer os 47 mil habitantes da capital, centralizando dessa forma o abastecimento da cidade. O local escolhido foi um terreno próximo à Praça Raul Soares. As barracas eram de madeira, e ficavam enfileiradas no terreno, rodeadas por carroças que transportavam os produtos.

Decorridos anos, em 1964, o então Prefeito Jorge Carone alegou que não teria mais recursos para administrar o mercado, e decidiu vender o terreno. No entanto, devido a uma mobilização dos feirantes, liderados pelo Sr Raimundo Pereira Lima, criaram uma cooperativa, e conseguiram comprar o terreno do mercado, que já estava à venda pela Prefeitura. Havia um empecilho: teriam que construir um galpão coberto na área do terreno em cinco anos. Caso contrário, estariam destinados a devolver o terreno.

Faltando quinze dias para o término dos cinco anos, o galpão ainda não havia sido completamente fechado. Surgiu nesse cenário os fundadores do banco Mercantil do Brasil, os irmãos Osvaldo, Vicente e Milton de Araújo, que acreditaram no empreendimento e investiram no projeto, financiando a construção. Assim foi cumprido o prazo estabelecido pela Prefeitura.

O Mercado Central é atualmente um dos locais mais tradicionais da capital, freqüentado não somente por quem deseja fazer compras, como também por aqueles que adoram buteco. No mercado são vendidos os mais diversos tipos de produtos, como queijos, doces, essências, peixes, artigos para festas, embalagens, vasilhames, artigos de decoração, remédios, cestas de bambu, passarinhos, etc.